terça-feira, 29 de maio de 2012

Espumante Hórus - Brut


Nem só de vinhos gaúchos vive o Brasil.
Este exemplar vem da Bahia, sim, Bahia, esta terra de tanta riqueza cultural e diversão, também produz ótimas bebidas de Baco.
Cultivado no Vale do São Francisco, este espumante é elaborado pelo método Charmat (segunda fermentação em tanques de inox) e elaborado a partir de uvas das Variedades Chenin Blanc, Sauvignon Blanc e Verdejo.
Apresenta cor amarelo bem claro, perlage fina e em boa quantidade.
No nariz, frutas brancas, como maçã e pera, aromas estes, que se confirmaram em boca.
Boa refrescância e acidez.
Bebi a garrafa pequena, de apenas 250 ml, assim, ficou a vontade de beber mais.
Custa em média R$12 (250 ml) e R$28 (750 ml), valendo a pena ser provado.

Saúde!!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Casa Valduga - Mundvs - Malbec - 2007



Sempre achei este vinho interessante, afinal, ele é produzido na Argentina, mas é de uma vinícola brasileira.
Segundo o site Wikipédia, a Argentina atualmente é responsável por 59% da produção mundial de uvas Malbec, não é a toa que quando se fala em vinho argentino, subitamente lembramos desta variedade.
Algumas castas se adaptam melhor à alguns terroirs, assim, a Casa Valduga resolveu ir até a atual terra do Malbec para produzir vinhos de qualidade com esta uva.
Elaborado na região de Mendoza, este vinho apresentou uma bela coloração rubi escura, onde a visão não conseguia ultrapassar o líquido. Lágrimas finas que mancharam de leve a taça e os dentes.
No olfato, demonstrou bastante fruta vermelha, madeira e, após um tempo em taça, café.
Na boca, confirmou os aromas sentidos anteriormente, com taninos macios e boa acidez.
Conta com 14% de álcool, porém, para a minha surpresa (positiva), o mesmo não incomodou.
Acompanhou muito bem um fondue.
Custa em torno de R$50, não sendo um vinho para o dia a dia, em razão de seu preço.
Vinho muito interessante, o qual indico certamente. Vale a pena.

Saúde.

domingo, 20 de maio de 2012

Larentis - Vigna D'Oro - Merlot - 2010



No Brasil temos a cultura do vinho de garrafão, sim, aquele doce, que dá dor de cabeça no outro dia, que deixa as pessoas por anos sem querer tomar qualquer outro vinho depois de ter exagerado na dose em um dia.
Mas, como dizem, o vinho bom é aquele que gostamos, embora eu não esteja "falando" de bom ou ruim, e sim, de qualidade.

Em 2011, nas empresas gaúchas, foram processados 626,9 Milhões de Kg de uvas comuns, enquanto as viníferas (vinhos finos) ocuparam o n° de, apenas, 82,7 Milhões de Kg. (fonte IBRAVIN).
Muitos dizem que não bebem os vinhos finos, pois são muito caros, e realmente são, graças a carga tributária altíssima imposta pelo governo.
Porém, nem tudo está perdido, há vinhos no mercado que podem fazer o papel de aproximar o consumidor dos vinhos elaborados com uvas viníferas.

Descobri esse vinho através do amigo e blogueiro Tiago Bulla (Universo dos Vinhos), que me recomendou, também, uma visita à vinícola Larentis.
Atendimento exemplar e pessoas com muito bom humor, assim é a Larentis.
Vamos ao principal.

Este Merlot vem em uma embalagem Bag in Box, as conhecidas "caixinhas", de 4 litros, fazendo que o vinho dure em torno de 30 a 45 dias.
De cor vermelho rubi, o vinho apresentou lágrimas finas e transparentes.
No nariz, o aroma inicial foi de frutas vermelhas e pretas, com um toque do carvalho, porém, após deixar um pouco do líquido descansando na taça, aromas muito mais intensos e complexos foram liberados, como chocolate, café e menta, de forma bem surpreendente.
No paladar as frutas e o carvalho se repetiram.
Dificilmente encontrarei um vinho com tamanho custo/benefício como este, uma vez que o Bag in Box me custou R$32, sendo de 4 litros, fazendo com que a garrafa (caso fosse engarrafado) custasse R$6, isso mesmo seis reais.
Recomendo como vinho para o dia a dia e como porta de entrada para aquelas que querem conhecer os vinhos finos, não só pelo preço, mas também pela qualidade.

Saúde!!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cave Marson - Reserva - Cabernet Sauvignon - 2007



Hora de vinho brasileiro!
O vinho nacional, apesar se sofrer muito preconceito dos próprios brasileiros, vem demonstrando sua qualidade a cada ano que passa, conquistando medalhas pelo mundo todo.

Ganhei este CS (cabernet sauvignon) de um grande amigo e, resolvi degustá-lo em meio à amigos, também.
Este reserva já teve várias premiações mundiais em outras safras, porém, quanto à de 2007, não achei qualquer concurso vencido, talvez pelo fato de que, no referido ano, não tivemos uma grande safra no RS.
Pelo site da vinícola, descobri que passa 6 meses por barricas de carvalho.

Com cor vermelho rubi e lágrimas finas e transparentes, no olfato apresentou aromas de frutas negras e madeira. No paladar, a madeira estava presente novamente, bem como as frutas negras, lembrando amora.
Taninos macios e álcool aparecendo um pouco, característica esta, que desapareceu quando o vinho foi harmonizado com churrasco, assim, tornou-se um belo CS.
Custa, em média, R$24,00, o que o deixa com uma boa relação preço/qualidade.
Um vinho que merece ser provado.

Saúde!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Quinta da Sapeira - Alfrocheiro - 2006



O frio vem chegando com mais frequência no RS e, com ele, a vontade de apreciar mais tintos.
Desta vez escolhi um português.
Portugal já é o líder europeu em tintos de qualidade no Brasil, à frente de Itália e França, que ainda vêem suas importações dependerem muito de espumantes Lambrusco e Prosecco (Itália) e Champagne (França). (Fonte: revista BACO).
Perto de outros países, ainda pagamos muito caro por vinhos europeus de qualidade, mas Portugal está apostando bastante no mercado brasileiro.
No mesmo sentido, há um projeto de Lei no Congresso (PL3260/12) que prevê isenção do imposto de importação sobre os vinhos (e azeites) portugueses no Brasil, o que, para o consumidor, seria uma grande boa nova.

Novidades e polêmicas à parte, vamos ao vinho:
Produzido na região da Estremadura, o produtor faz questão de colocar, no contra rótulo, a data da vindima (19 de setembro de 2006) e que a vinificação processou-se com pisa a pé.
Com uma cor rubi e bordas lembrando casca de abóbora, o vinho apresentou lágrimas finas e intensas.
No olfato, muita fruta negra, lembrando amoras, o que se repetiu no paladar.
Interessante que apesar de demonstrar-se um vinho leve, possui uma certa complexidade, com taninos muito suaves e, mesmo com os 13% de álcool, o mesmo não apareceu em momento algum.
Vinho redondo e facílimo de beber.
Custa em média R$40,00 e vale muito o preço.

Nossos colonizadores acertaram neste vinho.

Saúde!!

domingo, 6 de maio de 2012

Adolfo Lona Brut Rosé



Amigos,
Decidido a criar um blog sobre esse mundo tão fascinante, resolvi iniciá-lo com um com um ar mais festivo, ou seja, um espumante.
O escolhido foi um brasileiro, de um produtor famoso e bem conceituado, Adolfo Lona.

Produzido pelo método charmat, o espumante demonstrou boa perlage e cor alaranjada bem clara. No nariz, o morango aparecendo nitidamente, tal aroma sendo comprovado no paladar.
Um espumante leve, que chama para a próxima taça.
O preço (R$27,00) é bom em comparação a outros espumantes que, ao meu ver, são inferiores e mais caros.
Recomendo.

Acho que comecei em grande estilo, com um bom espumante.

Saúde!!