quarta-feira, 27 de junho de 2012

Angheben - Pinot Noir - 2010



Amigos,
Como revelei, em um post mais antigo, sou fã da vinícola Angheben, pela qualidade e carinho que deposita na elaboração de seus vinhos.
Este é o segundo vinho da vinícola que aparece aqui no Blog. O primeiro foi um Cabernet Sauvignon (relembre) muito interessante.
Vamos ao líquido.

Este Pinot Noir apresentou cor rubi bem claro, onde a visão transpassava o líquido. Ainda, demonstrou poucas lágrimas.
No nariz, aroma de frutas vermelhas, que lembravam morango e um toque adocicado, que remetia ao caramelo. Após bastante tempo aberto, o café veio com boa intensidade.
Em boca, o que se apresentou foi um vinho levíssimo, que desce com muita facilidade. Frutas (as quais não identifiquei nenhuma específica) e, após um tempo, o café confirmou o anteriormente sentido no olfato.

Em suma, um vinho de inegável qualidade, que merece ser degustado.
Pela sua leveza, não necessita de acompanhamento, mas também não deixará a desejar acompanhando um prato menos estruturado.
Não passa por barrica de carvalho, o que o faz dele um vinho um pouco mais alegre.
Recomendo sua compra que sai pela média de R$41,00, em Porto Alegre (salvo engano, na vinícola paguei um pouco menos).

Saúde!!

domingo, 24 de junho de 2012

Freixenet - Brut - Cordon Negro


Podemos dizer que existem espumantes (assim como vinhos) considerados coringas, ou seja, servem pra várias ocasiões e, comprando-os, dificilmente se errará na compra.
O Cava Freixenet é um destes. Um dos espumantes mais vendidos no mundo, este espanhol é também muito bem visto por grande parte dos apreciadores brasileiros.
É produzido pelo método Champenoise e elaborado com as uvas Macabeo, Parellada e Xarel-lo, típicas dos Cavas.

Em taça demonstrou perlage muito intensa, proporcionando sons consideravelmente altos.
De cor amarelo dourado bem claro, no nariz apresentou aroma de frutas brancas e um toque amanteigado.
No paladar a acidez se fez bem presente e o aroma frutado se confirmou.
Espumante bem leve, que chama para a próxima taça, porém, pela faixa de preço (R$50,00) encontramos espumantes nacionais bem melhores.
Caso tenham a oportunidade de comprá-lo na fronteira, indico fortemente, pois será uma excelente compra no quesito preço/qualidade.

Saúde!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Concha Y Toro - Frontera - Chardonnay - 2009


Confesso que tenho uma certa dificuldade em degustar tintos em dias de calor, assim, quando o tempo vira e o frio se afasta, eu acabo indo em direção dos brancos e espumantes.
Foi o que ocorreu com esse Chardonnay da gigante chilena Concha y Toro.
Já havia degustado um rosé desta linha (relembre), que se mostrou bem refrescante, desta forma, resolvi experimentar este branco também.

De cor amarelo bem claro e poucas lágrimas, este Frontera, apesar de ser um 2009, se mostrou extremamente frutado.
No nariz, frutas brancas, lembrando maçã verde e pera.
Em boca, os aromas de frutas brancas se confirmaram, com bastante refrescância e boa acidez.
É leve e chama para a próxima taça.
Não é um vinho que impressiona, mas o preço é justo para o que oferece (R$25,00), sendo uma boa pedida para os dias de calor.

Saúde!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Tarapacá - Gran Reserva - Carmenère - 2010



Quando me perguntam qual o vinho que mais gosto, respondo: Vinho, não sei, mas uva, Carmenère!
Além dos aromas que esta casta proporciona, sua história é, no mínimo, intrigante.
A Carmenère era uma das castas mais difundidas na Europa no início do século XIX, porém, em meados a 1860, uma praga dizimou suas videiras.
Julgada extinta, foi encontrada no Chile em 1994, onde sobrevive fortemente, sendo quase uma uva símbolo do país.
Vamos ao líquido.

Produzido pela renomada vinícola Tarapacá, este vinho passa 8 meses em barricas de carvalho francês e americano.
Possui uma cor rubi bem escuro e lágrimas que mancharam fortemente a taça e os dentes.
No olfato, inicialmente, geleia de frutas com um toque adocicado, após um tempo em taça, o aroma de pimentão superou os demais.
No paladar, o aroma de geleia novamente apareceu de forma intensa.
Boa acidez, taninos maduros e álcool imperceptível, apesar de seus 14,5%.
Um vinho que cumpre o que promete e certamente estará melhor dentro de 2 ou 3 anos, pois tem potencial de guarda.
Custa em média R$45 e é encontrado facilmente em supermercados.
Vale a pena degustá-lo.

Saúde!!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Lovara - Merlot - 2010



Já dizem os grandes entendidos que vinho bom é aquele que gostamos.
A medida que vamos degustando uma quantidade maior de vinhos, inegavelmente, nosso paladar vai se modificando. A princípio para melhor.
Quando degustei o Lovara pela primeira vez, achei interessantíssimo, muita fruta, boa acidez, etc. Desta vez se mostrou um outro vinho, não com defeitos, mas não empolgou.

Produzido pela vinícola Miolo, possui cor rubi clara e demonstrou lágrimas finas e abundantes.
No olfato, fruta vermelha, boa acidez e o álcool aparecendo um pouco.
No paladar, a acidez se confirmou, frutas vermelhas, as quais não consegui identificar nenhuma especificamente, e taninos quase imperceptíveis.
Como antes descrito, não é um vinho com defeitos, é correto, porém, bem simples e que não empolga.
Custa em média R$22, fazendo com que seu custo benefício não seja muito elevado.

Saúde!!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Angheben - Cabernet Sauvignon - 2006



Como é bom saber que temos vinhos de qualidade bem ao nosso lado.
Quem me conhece, sabe que sou fã da vinícola Angheben, desde que visitei o Vale dos Vinhedos e tive uma recepção e um atendimento impecável dos proprietários, mais precisamente, do Eduardo Angheben.
Ao chegarmos, já havia uma mesa preparada para as degustações, com uma taça para cada vinho (degustamos 4).
Todos me deixaram impressionado pela qualidade mas, aos poucos, quando for degustando com mais calma, comentarei cada um aqui no blog, afinal, comprei um de cada.
Desta vez, em casa, degustei o cabernet sauvignon. Vamos ao vinho.

Com uma cor rubi intenso, apresentou lágrimas finas, as quais mancharam, levemente, a taça.
No olfato, o carvalho se fez presente, junto com café e um toque adocicado, que me lembrou própolis (interessantíssimo).
Na boca mostrou taninos macios e bom corpo, com aromas que ratificavam os sentidos anteriormente. O álcool (12,1%) mostrou-se bem integrado ao vinho.
Tinha um certo preconceito com a rainha das tintas (cabernet sauvignon), pois dificilmente degustava algum vinho desta casta que me agradasse bastante, mas, posso dizer que, dessa vez, fui surpreendido. Melhor CS que degustei, sem dúvida.
Vinho de qualidade, redondo, macio e fácil de beber.
Custa em média R$32,00 e vale cada centavo.
Eis um CS brasileiro com bastante qualidade.

Saúde!!